segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Folha em Branco



A Folha em Branco


Um dia igual a tantos outros:
um amargo de boca que me queima
os lábios e esvazia o peito.
A fala é simplicidade no labirinto:
amar a quem não ama, sem esperança,
expropriado de tudo.
Sou a porta, entreaberta.
Como posso existir na penumbra dos meus sonhos?
Sou velho, de face enrugada.
Tu resplandeces!
Aura flamejante!
O mundo cai a teus pés,
como eu caí aos teus.


Neno

4 comentários:

  1. Adorei descobrir este blog e esta bela escrita!
    Boa semana
    Abraço

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  2. Grato por tudo.

    A porta está aberta.




    Bj

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  3. Salvé Neno

    Só agora ao fazer uma ronda pelos comentários dos posts já publicados, reparei no seu comentário.
    Vim agradecer a visita.
    Quanto a este poema....o coração nunca dói....
    Quando assim sucede não é amor, mas paixão e esta, é efémera, sem sentido.

    É a mente que deturpa, destrói....enrolando-se na personalidade(ego) para não "morrer"...
    é por isso que o mundo não é amado - apenas porque as pessoas não sabem AMAR e por medo ou incapacidade, recusam o verdadeiro AMOR!!

    Sempre....
    Mariz

    ESPAVO! - como em MU

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  4. Oi menino!
    Que legal encontrar teu blog!
    Bjinho querido!

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