Natal(o menino Jesus não tem culpa)
No natal, sobretudo no natal
surgem de todos os lados fariseus travestidos.
Apregoam resmas de produtos supérfluos
como se deles necessitássemos para sobreviver.
Vende-se de tudo: felicidade, amor, saúde…
Oferecem-nos o céu
em todos os formatos
e com prazo alargado.
Chegam de todos os sítios
e em todas as línguas: é uma blasfémia.
Lembram-se de tudo e de todos
para branquearem a consciência até ao próximo ano.
Pedem, pedem
e voltam a pedir
para todas as causas sem causa nenhuma.
A.Luís
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Vejo o mundo passar como quem sente
Vamos para o mundo sem objectivo
num universo austero e fugidio
Olhos postos no vazio de algum lugar, sem fulgor
sem felicidade. Andamos apressados
ou andamos simplesmente como quem passa
Andar como quem sente, pensar como quem vive, só por viver
Vejo o mundo passar como quem sente, só por sentir
Sou eu, ou simplesmente sou, só por pensar
E quando por entre a multidão percorro o mundo
vejo que apenas existo na distância de um passo à minha frente.
Neno-6-12-2010
num universo austero e fugidio
Olhos postos no vazio de algum lugar, sem fulgor
sem felicidade. Andamos apressados
ou andamos simplesmente como quem passa
Andar como quem sente, pensar como quem vive, só por viver
Vejo o mundo passar como quem sente, só por sentir
Sou eu, ou simplesmente sou, só por pensar
E quando por entre a multidão percorro o mundo
vejo que apenas existo na distância de um passo à minha frente.
Neno-6-12-2010
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