sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
CORRE O VENTO NA SEARA-II
CORRE O VENTO NA SEARA
Corre o vento na seara -, aberta à luz.
Venho correr a ignomínia -, nos pontapés da Lei.
A ignorância -, na escola da vida.
O poder -, na miséria envergonhada.
Corre o vento na seara -, aberta à luz.
Venho varrer os agiotas -, da vida superficial
das certezas aparentes.
A opulência -, com a dignidade da pobreza.
A falência das fábricas -, com`abertura de workshops
de poetas subversivos.
O desemprego -, com ateliers de trabalho libertário.
Correm ventos de versos de amor a chamar a liberdade.
Sabes!
A globalização não é um oásis redentor.
Poesiadeneno221
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