quinta-feira, 30 de julho de 2009
Quando Chegar A Primavera
Quando Chegar A Primavera
Se a Primavera viesse todos os dias,
Fitaria a vida como se fosse ouro!
Esqueceria no amor minhas agonias
E saudá-la-ia como a um tesouro;
Piscando os olhos às lindas raparigas
Nem daria p`lo passar do tempo,
Se não fosse Baco a tecer intrigrigas,
Como se a vida fosse um passatempo.
Neste frenesim de olhares e desejos
Esqueci até o fluir do tempo,
Ainda estás aí? Quer`encher de beijos,
Teu corpo e tua alma ardente.
Que os enleios desta Primavera,
São para ti, minha doce crente.
Neno
" voaste, alma inocente,alma querida," Bocage
sábado, 25 de julho de 2009
Mãe-Natureza
Mãe Natureza
Entre o verde dos arbustos
O vento fala baixinho
E os meus pés imitam de mansinho
(O ritmo antigo que há em pés descalços).
Ai,como os meus pés sentem
O afago das águas do riacho
Que entre os salgueiros
Vai serpenteando
Enquanto um rouxinol vai saltitando,
Como quem ensina o caminho a um leigo
Adoro estes pequenos seres
(Se não pesar na vida melhor gozo);
Enquanto os meus passos
Me desvendam o caminho
Ouço o coaxar de rãs nos meus ouvidos
Sinto a tua falta mãe Natureza
És a minha amada e companheira
(E a alheia soma universal da vida)
Num amor que canta tua beleza.*
Poesiadeneno
* Singela Homenagem a Ricardo Reis
Entre o verde dos arbustos
O vento fala baixinho
E os meus pés imitam de mansinho
(O ritmo antigo que há em pés descalços).
Ai,como os meus pés sentem
O afago das águas do riacho
Que entre os salgueiros
Vai serpenteando
Enquanto um rouxinol vai saltitando,
Como quem ensina o caminho a um leigo
Adoro estes pequenos seres
(Se não pesar na vida melhor gozo);
Enquanto os meus passos
Me desvendam o caminho
Ouço o coaxar de rãs nos meus ouvidos
Sinto a tua falta mãe Natureza
És a minha amada e companheira
(E a alheia soma universal da vida)
Num amor que canta tua beleza.*
Poesiadeneno
* Singela Homenagem a Ricardo Reis
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Au Tour du Monde. Ricardo Reis,
Mãe Natureza
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
A Tua Casa
" Socorro
sou prisioneiro de um estado de espírito"
Richard Bach
Olho as águas do mar
que correm nas minhas veias
e nos anais da meditação eremita.
Que caminho escolhes-Te para mim?
Acaso, não honrei a Tua casa?
Terei a resposta em forma de acácia
e de rosa cruz. Vou encostar-me
a esta oliveira milenar. Recostar a cabeça,
fechar os olhos e pensar em Ti.
Depois direi o que me foi transmitido.
O fardo é pesado, e a mensagem obscura.
Tenho medo do futuro,
e, não encontro as palavras certas
para Tu dizer.
O homem,
não soube preparar a sua descendência.
Neno
A W.Amadeos Mozart
A W.Amadeos Mozart
Já os acordes
tomam conta do meu ser..
Inebrio nas notas,
colcheias e semi-colcheias.
Musica divina!
Sopro encantado de vida
e de amor,
que enlouquece o corpo
e incendeia a alma.
Sons do além!.
Sucumbem as hostes
dos amantes,
no enleio das cores e dos tons..
Que não cessem mais a tuba e o oboé;
vibrem as cordas do piano e violino.
Dancemos ao som do sax e do trompete.
Galvanizam-se as hostes,
aos cantos celestiais dos sopranos e tenores.
Ouve-se o clamor de D.GiovanniD.Giovanni!
Bravo! Bravo! Bravo!
E o céu aqui tão perto!
Meu Deus!
Neno
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Música,
Viena
“ Não acreditas? Vamos,
Velho urso! Pois também eu – sou profeta!”
F. Nietzsche
Como a neve
Fiz cálculos e riscos nas paredes do
espaço, para encontrar a tua alma alada;
em fuga sobre o solo manchado de sonhos
e delírios. Vivo no labirinto da procura.
Vivo na imensidão de repousos e cansaços.
E, a tarde vai caindo de mansinho como a neve.
Vamos sonhar para que este dia nos transmute
em flocos de neve - doces e leves como o ar.
Vamos voar como pássaros e abraçar
as nuvens brancas do Céu.
Poesiadeneno-A.L.P.
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